quinta-feira, 19 de maio de 2011

Projeto sobre primeiros socorros em escola é rejeitado

Eu fico triste em saber dessas noticias, pois ja tive problemas com meu filho na escola, e não tinha nenhuma pessoa apta a socorrer ele nos primeiros momentos,
Mais deixo aqui os parabéns a dra. Regina Cioffi,

Projeto sobre primeiros socorros em escola é rejeitado


LUCIENNE CUNHA
lucienne@mantiqueira.inf.br

Poços de Caldas, MG, 19/05/11 – Durante a sessão ordinária da última terça-feira, a vereadora Regina Cioffi (PPS) teve um projeto seu rejeitado pelo plenário. A proposta era preparar as escolas públicas municipais através dos seus servidores para que pudessem dar os primeiros socorros em caso de um acidente dentro das unidades.
Para a vereadora, faltou entendimento tanto da Secretaria de Saúde como dos vereadores que acataram a rejeição proposta pelo Executivo. “O objetivo era treinar os funcionários das escolas para dar um primeiro atendimento no caso de um mal-estar súbito, corte contuso, uma queimadura, uma convulsão. Muitas vezes esse primeiro atendimento é essencial antes da chegada do Samu”, explica.
A parlamentar disse que não sabe se a Secretaria de Saúde não entendeu a sua proposta ou se nem quis dar aval, já que em nenhum momento se pediu que dotassem as escolas com equipamentos mais sofisticados. Ela lembra que em países de primeiro mundo, as escolas estão preparadas para dar esse primeiro atendimento e muitos casos mais graves são evitados.
“Em resposta, a Secretaria de Saúde disse que embora o projeto não seja inconstitucional e ilegal não há necessidade de se capacitar os profissionais da educação. Fiquei muito frustrada com essa visão míope, porque se trata de um projeto simples, mas de extrema importância e não geraria nenhum custo para o município porque esses servidores poderiam receber o treinamento básico dos profissionais do Samu”, comenta.
Além de vereadora, Regina Cioffi é médica e pediatra e, segundo ela, esse projeto foi proposto justamente por entender e sentir na pele que isso é uma necessidade revelada nos atendimentos hospitalares e postos de saúde.
“É um projeto simples na sua essência, mas de uma magnitude imensa para a saúde. E eu estou extremamente frustrada e triste de ver que meus colegas de Câmara não entenderam. Pretendo reapresentar essa proposta e espero que numa outra oportunidade ele seja pelo menos entendido e aprovado.

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